quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sorrisos e abraços.


Não havia qualquer geringonça moderna

que pudesse registrar os momentos mais interessantes.

Não guardo nenhuma fotografia sua.

Tais fotografias destruiriam aquela sensação gostosa

de fechar os olhos e lembrar com nitidez do seu rosto,

a partir daí ir mais além ao relembrar de uma frase que você tenha dito.

Ter-te bem pertinho.

Tão perto que posso sentir também o seu cheiro para dar mais realidade a esse momento nostálgico.

Em poucos minutos já parece que estou mais segura

assim como quando me abraçava e feito uma criança me colocava no seu colo.

Ah! O seu abraço, ele tinha o tamanho exato.

Ai então depois de descobrir que posso te querer tão bem.

Abro os olhos e olhando para o alto descubro que o céu estrelado guarda um grande sorriso, que é o meu ao lembrar do teu.


Rachel Oliveira

Um comentário:

Pobre esponja disse...

Gostei da parte das fotos... e hoje elas são tiradas até pela sola do tênis. Análogo a este tema de imaginação, faço uma comparação de um livro e de um filme. O legal do primeiro é que imaginamos, é um ótimo exercício para a mente. Sempre que vou ver um filme, se não li o livro - caso tenha- leio o livro e parto para o filme.
Desculpe o devaneio pelo tema... hehe

abç
Pobre Esponja