quarta-feira, 25 de junho de 2008

História boba


Reza a lenda, que no alto da Pedra do Sol.
Morava um mortal que tocava canções para lua.
Lá no alto, na lua cheia, morava uma Deusa.
Que sentia falta de amor.
E que em uma noite dessas
Quando dava seu show ao surgir de trás do mar
Refletindo o feixe de luz prata da lua sob as águas revoltas.
Sentiu-se atraída pelas canções do mero mortal.

A Deusa resolveu então que viria à Terra a fim de amar o musico.
Sendo assim na fase de lua cheia ela surgiu.
O mortal ficou encantado
Ela reunia todas as coisas, e transmitia a inocência dos pássaros.

Entregando-se a luxuria, os dois tiveram o primeiro contato.
A noite estava pra acabar.
A Deusa só podia ficar na Terra durante sua fase de Lua cheia.
E o mortal não podia morar na lua.
Seria uma loucura que desafiaria o Deus dos Deuses.

Mas a cada dia que passava ela ia sentido uma vontade impar de estar com o mortal.
Ouvir suas canções de amor, e sentir seus carinhos.
Mesmo em sua condição de Deusa ela teve que admitir,
Estava virando, escrava de seus próprios sentidos.

Passou a vê-lo todos os setes dias da fase da Lua Cheia.
E prometia sempre voltar na próxima fase.
Vítima do encanto doce da Deusa o rapaz esperava ansioso pela sua volta.
Seguiram assim durante anos, até que em uma de suas visitas encontrou seu amor adoecido aqui na Terra.
Ela teve de voltar ao luar com o coração na mão.

O mortal com medo de nunca mais ver a Deusa,
Resolveu que chegaria à Lua pelo mar.
Seguindo o feixe prata de luz.
Mas já estava muito fraco, viu que nunca chegaria
Então contemplando a lua proferiu algumas palavras de idéias Dostoievskiana.
“Se Deus não existisse, tudo seria permitido.”
Rachel Dos Santos.

9 comentários:

Parmitaum disse...

Nossa... mt bonita a historia escrita... essa questão de controlar os instintos e vontades fortes por dogmas e condiçoes impostas tanto pela religiao quanto pela sociedade, nos tira a emocão de viver e o friozinho na barriga ao desejar o proibido...

mt bom o texto

parabéns...

bjaum

blog disse...

Bem, a homenagem final ao velho Fiodr é sempre bem-vinda.
Essa narrativa é fusão intertextual de várias histórias, sejam nórdicas, sejam greco-latinas.
É sua?
Se for, Jung tinha razão: o inconsciente é coletivo.

Abraços

Dih Fernandes disse...

Parabéns, lindo texto...
E sobre o de baixo, a minha namo tambem adora borboleta...

Bju

http://www.avidanobeco.com/

Desirée disse...

adorei o texto, parabéns;

anderson pinheiro a.s. disse...

LEGAL SEUS TEXTOS!
O BLOG TA MASSA!
OO CONTEUDO É MUITO BOM, SEUS TEXTOS SEMPRE BEM ESCRITOS!
MUITO MASSA!


=D

100000..;*

Anônimo disse...

sabia q era seu xD

Anônimo disse...

Bela historia, como ateu felizmente nao tenho esses dogmas que as vezes atrapalham a vida e novas experiencias

Anônimo disse...

own *-*
a história q vc botou no meu caderno! +/- né HAHAHAHA
tá meio doida mas tá linda!

Anônimo disse...

essa ficou mt boa kekel^^ pena q vc ja tinha me contado o final xD bjao