quarta-feira, 2 de abril de 2008

Primeiro Post \o/


Sexo Frágil?


Era tão mais fácil antigamente. Apenas tinhamos que ficar em casa, ter filhos e deixar tudo perfeito para nosso "querido" marido. Para ele estava tudo ótimo, trabalhava o dia inteiro, e ainda fazia reclamações como se o que ele fizesse fosse algo quase que misericordioso. Vivia pro trabalho, e nós mulheres, muito compreenssivas, admiravamos aquele homem trabalhador que trazia o pão de cada dia.

Nosso mundo era impermeável, e nem podiamos olhar o resto pela janela, exceto o do vizinho, afinal a mulher além de sexo frágil, era o sexo fofoqueiro, intrigueiro e desocupado. Os homens nos olhavam com desdém quando davamos opniões, como se não soubessemos sobre o que estavamos falando, e talvez até não soubessemos mesmo, mas não por culpa nossa, e sim de uma sociedade que nos proibiu de pensar, de ser gente.

Hoje dizem que somos complicadas, que não nos entendem. Talvez se tivessem prestado atenção em nós antes, nos entenderiam melhor. Eles acham que somos todas homogênias, todas um esteriótipo da "mulher perfeita" que existia nos velhos tempos. Não compreendem nossas diferenças, nossas necessidades.

Realmente, antigamente era mais fácil. Mais fácil para os homens, que hoje têem que disputar com o tal sexo frágil e não só ouvir o que falamos, mas também admitir que somos capazes!



Aeee primeiro post! Espero que gostem do blog =)




Stéphanie Badaui.

Um comentário:

Perdidos na Imaginação disse...

Opa, calma ai...
Não eram só as mulheres que não tinham liberdade de expressão no passado.
E os homens que se sentem ameaçados por ter de lutar uma vaga de emprego com uma mulher tão qualificada quanto ele, e deseja ou cita os tempos antigos como base. Ou afirma que lugar de mulher é pilotando fogão... É machista.
Simplesmente isso...
Mas o fato deles temerem o “espaço adquirido” pelas mulheres, mostra que todas as mulheres são tão capazes como qualquer homem.
Mas é chato todos os homens serem julgados por atitudes de pessoas antiquadas que ainda tem esse pensamento boçal.